História da Pintura Arte Thangka
Thangka, uma obra de arte vista em todos os mosteiros e santuários familiares no Tibete, é na verdade uma espécie de pintura tibetana em forma de rolo. É uma forma de arte única que pertence à cultura tibetana. Sua história pode ser rastreada desde o século 7, como uma combinação de pintura de rolagem chinesa, pintura do Nepal e pintura da Caxemira.
Conteúdo e Composição da Arte da Pintura de Thangka
O conteúdo de Thangka tem vários assuntos tais como eventos históricos, biografias de personagens, doutrinas religiosas, costumes sociais, folclores, histórias míticas, imagens de divindades e Buda, etc.
Cada um possui medidas geométricas exatas, estudadas e escritas em antigos manuscritos. Essas medidas são baseadas, por exemplo, na astrologia, no corpo humano, nas dimensões de diversos tipos de paraísos e infernos existentes no universo e outros cálculos secretos. Não apenas a exatidão das linhas e do tamanho das imagens têm grande importância simbólica, mas também suas cores, a posição do corpo e das mãos, os instrumentos exibidos e as oferendas dadas guardam valores simbólicos.
Thangkas são geralmente colocados na posição vertical em formato retangular. As fotos são pintadas com pigmentos minerais e orgânicos, e o artista leva algumas semanas ou alguns meses para terminar, dependendo da minuciosidade da pintura.
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Sobre a pintura da Roda da Vida:
Depois de atingir a liberação completa, o Buda passou a examinar a Roda da Vida. Como se dá o processo e como é possível a liberação? Ele procurou saber como surge a experiência da Roda da Vida. Ele percebeu, diz a história, que essa experiência é montada através de 12 etapas sucessivas e causais, cada qual servindo de substrato para a próxima. Ele examinou como todas essas etapas são montadas e como podem ser desmontadas, como suas experiências podem ser revertidas. Indo do primeiro ao décimo segundo elo e do décimo segundo ao primeiro, ele percebeu que nós montamos andando em uma direção e desmontamos andando na direção oposta. Assim é o ensinamento da Roda da Vida.
Todos os seres nascem e vivem um tempo, durante o qual suas capacidades se expandem, estabilizam e diminuem. Durante a vida, sentimo-nos como equilibristas em um circo, com muitos pratos girando. De vez em quando cai um, mas conseguimos desenvolver bem essa habilidade. Quando o prato de uma ponta está quase caindo, corremos, o endireitamos e voltamos para os outros pratos. Com o tempo, percebemos que podemos equilibrar mais e mais pratos. Mais tarde, começamos a reduzir o número, até que só conseguimos equilibrar um só prato, que representa nosso corpo. Finalmente, nem esse conseguimos mais girar. Morremos, estamos liberados dos pratos. Depois tudo recomeça. Isso é a Roda da Vida.
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